’O artista hoje sabe que tem uma casa’, diz palhaça Tia Biscoito na inauguração do Cine Teatro Silvio Romer

’O artista hoje sabe que tem uma casa’, diz palhaça Tia Biscoito na inauguração do Cine Teatro Silvio Romer

A espera acabou, as luzes se acenderam e as cortinas se abriram. O palco do Cine Teatro Municipal Silvio Romero é uma realidade para o público e para os artistas de todos os segmentos culturais. Nesta quinta-feira, 4, na véspera da inauguração oficial, crianças e adultos chegaram de todos os lados para ver com os próprios olhos a magia do teatro.

A ‘Virada Cultural’ começou logo cedo, às 15h, com programações para o público infantil, e seguiu até a madrugada desta sexta-feira, 5, com apresentações da cultura popular, gospel, artes cênicas e audiovisual.

O Cine Teatro Silvio Romero é o lar dos artistas santanenses

Ludmila Guedes é uma artista completa. Começou aos 15 anos no ramo da palhaçaria no projeto PETI (Projeto de Erradicação do Trabalho Infantil), onde se apaixonou pelo mundo do teatro e seguiu pelo segmento de animação de festas, sendo hoje reconhecida como Tia Biscoito. Ludmila afirma que o novo espaço foi muito aguardado e já existem vários projetos prontos para serem apresentados ali.

Espetáculos terão um espaço adequado para apresentações.

“Nós temos peças teatrais montadas, justamente para trazermos para o público infantil e adulto. É uma emoção, a gente se sente abraçado, o artista hoje sabe que tem uma casa para ele vir executar os projetos dele e trazer público também, encher essa casa, fazer arte, abraçar as crianças e trazê-las para o mundo da arte”, declarou.

Não existe saúde sem cultura e educação

Eliseu Almeida, 57 anos, é morador de Santana e trabalha há muitos anos na área da saúde. Para ele, não existe bem-estar sem cultura e educação lado a lado.

“O povo de Santana merecia isso, principalmente para as faculdades, escolas e os artistas que precisam desse espaço. Eu trabalho há 30 anos na saúde, e saúde não existe sem as outras áreas, como cultura e educação, tudo faz parte. E isso aqui, eu considero como o centro que vai amenizar essa situação. Depois da Covid, que dizimou muitas vidas, vêm agora dias melhores. Depois da tempestade, vem a bonança”, disse.

O legado

Desde a infância, Roberto Prata já sentia o chamado da arte. Aos 63 anos de idade e mais de 40 na vivência diária da cultura, afirma que sua bandeira é a defesa do setor. Emocionado, ele relata que se sente feliz e ao mesmo tempo triste, porque muitos amigos que iniciaram essa trajetória, como Silvio Romero, Carlos Lima e Raimundo Conceição, não puderam estar presentes.

“O que acho interessante no prefeito Bala, é que ele não deixou passar muito tempo, ele foi engatando na obra. Hoje o teatro é uma realidade, e eu me sinto muito feliz, e ao mesmo tempo triste, porque nós tivemos amigos que não puderam participar e eram grandes artistas. A cultura é muito importante pro povo, porque é identidade, e a gente precisa mostrar isso no palco pras pessoas”, expressou.

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Redação Santana360

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