“Diogo Ramalho estava autorizado a retirar pneu de moto para conserto”, afirma coordenador da Polícia Científica.

“Diogo Ramalho estava autorizado a retirar pneu de moto para conserto”, afirma coordenador da Polícia Científica.

Um documento oficial expedido por Benjamin Marshal Pinheiro, coordenador da Polícia Técnico Científica, no município de Santana, enviado ao delegado Victor Crispim, da 1ª Delegacia de Polícia Civil, comprova que o servidor papiloscopista, Diogo Ramalho, foi autorizado a fazer a retirada de pneu de uma motocicleta para ser levado à manutenção, no dia 01 de fevereiro deste ano. O conserto do pneu teria sido necessário para que o servidor pudesse deslocar o veículo, para então colocá-lo, em cima da carroceria de uma picape. Posteriormente, o veículo seria levado para perícia, em Macapá.

“Para deslocar essa moto apreendida, eu precisei retirar o pneu para conserto. Fiz isso sob a permissão e orientação do meu coordenador. Levei o pneu para borracharia e depois retornei com o mesmo”, explicou Diogo.

Foto mostra o pneu voltando para a sede da Polícia Científica.

O documento mostra que teria sido montada uma força tarefa para periciar cerca de 40 motos apreendidas e, que, o coordenador da Polícia Científica, juntamente com o perito Manoel Barbosa, decidiram fazer o deslocamento dos veículos, de dois em dois, para Macapá, porém algumas motos necessitavam de manutenção para se locomover. O ofício diz ainda, que: o servidor Diogo Ramalho não se apropriou indevidamente do pneu, ou de qualquer outra peça. Por fim, o coordenador afirma no documento, que está a disposição para esclarecer eventuais dúvidas.

Entenda o Caso

No dia 1 de fevereiro, um servidor também da Polícia Científica, fez registros fotográficos do papiloscopista Diogo Ramalho retornando com o pneu da moto para a sede da PC. Fato que lhe chamou a atenção e fez denúncia pensando se tratar de furto. O caso foi parar nas redes sociais e na delegacia de polícia. Muito abalado, Diogo Ramalho conta que tudo não passou de pura maldade.

“Isso foi pura maldade. Estou há 28 anos servindo à Polícia Científica. Tenho 48 anos de vida pública, e, nunca, sequer, houve algo que manchasse a minha imagem e da minha família. Não vou deixar isso passar em branco. Buscarei aos meios jurídicos para que a pessoa que gravou as imagens, de forma irresponsável, seja punida”, disse Diogo Ramalho.

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Redação Santana360

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