Mobilizado para derrotar a PEC 32, SINSEPEAP se reúne com o deputado Camilo, em Brasília
O deputado federal Camilo Capiberibe (PSB/AP) recebeu, nesta terça, 05, em seu gabinete, em Brasília, a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), professora Kátia Cilene, e o diretor de assuntos educacionais e culturais da entidade, Charles Simeão.
Eles estão mobilizados nacional, em Brasília, chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), para derrotar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que a professora Kátia chama de “PEC da Morte”. A PEC foi aprovada na Comissão Especial e agora vai para votação pelo Plenário da Câmara.
Os professores foram agradecer os votos do deputado Camilo pela rejeição da proposta que pretende extinguir os serviços públicos diretos à população. “Quero agradecer o deputado Camilo pela luta constante em defesa do estado democrático de direito. A direção do Sinsepeap estadual e as executivas dos 16 municípios estão juntos nessa luta contra a PEC 32 que promove retrocesso nas remunerações e nos serviços públicos”, afirmou o professor Charles.
PEC será derrotada – O deputado Camilo é membro titular da Comissão Especial. Segundo ele, não há votos do governo Bolsonaro para aprovar a PEC da Morte. “O que tá segurando é justamente a mobilização. Mantenham essa mobilização permanente”, afirma o deputado Camilo.
“A pior versão que poderia ser encaminhada ao Plenário”, afirmaram na semana passada os deputados da Liderança da Minoria na Câmara dos Deputados sobre o texto PEC 32.
Eles alertam que a reforma pretende o fim dos serviços públicos, o fim da estabilidade de todos os servidores – inclusive os que estão nos cargos -, o fim dos concursos e a contratação de servidores temporários e terceirizados até mesmo para carreiras ditas de Estado.
A PEC estabelece a privatização dos serviços públicos prestados à população mais pobre, como saúde e educação, além da transferência dos recursos do Fundeb e do SUS para assegurar o lucro das empresas privadas. O serviço poderá ainda ser cobrado do usuário.
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