Deputado Camilo e Embrapa firmam compromisso com lideranças pesqueiras e extrativistas do Bailique
Lideranças pesqueiras e extrativistas do Arquipélago do Bailique, pesquisadores da EMBRAPA-AP e o deputado federal Camilo Capiberibe (PSB) estiveram reunidos em dois encontros, na manhã desta quinta-feira (14), para tratar de emendas que fortaleçam a industrialização do peixe, camarão, açaí e óleo de pracaxi, e ampliem a produção da fábrica de gelo de 2 para 10 toneladas diárias.
Emendas – Camilo firmou compromisso com as lideranças de colocar emendas orçamentárias que possam resultar em empregos e renda para as comunidades, por meio de incentivos à produção do distrito, que depende dos recursos naturais para girar a economia das comunidades. O deputado vai investir emenda para ampliar a produção da fábrica de gelo para 10 toneladas diárias e garantir que não falte energia durante a fabricação.
“Precisamos ver onde os recursos vão impactar mais para melhorar a renda das famílias. Para a gente ver os processos melhorando precisamos ter o apoio da Embrapa, na busca de solução para aumentar a produtividade e a eficiência e fortalecer os processos da cadeia produtiva”, detalhou Camilo.
Extrativismo – A extração do açaí e de óleos como o de pracaxi, a comercialização do camarão e as dificuldades de produção no arquipélago, como a falta de energia elétrica, água potável e salinização da água pelo processo natural do avanço do mar estão entre os temas tratados.
Para o presidente do conselho comunitário do Bailique, Paulo Rocha, a parceria visa fortalecer e estruturar o setor primário. “O Bailique vive do extrativismo da floresta, do extrativismo da pesca e são muito poucos os políticos que tem essa preocupação, que é um setor que promete diminuir o desemprego no nosso município, estado e país. A agricultura familiar contribui muito com a geração de empregos, renda e impostos”.
Tecnologia – Chefe geral da Embrapa a partir de fevereiro, Antônio Cláudio, destacou a oportunidade de inserir a instituição nos processos que desenvolvem as cadeias produtivas e que a Empresa tem muito a contribuir com o processo.
“A gente vai atuar em várias áreas, como a questão do camarão, açaí e dos óleos. Então, com certeza, a comunidade vai ter essa parceria com a Embrapa e vamos ter áreas, exatamente aquele ponto em que a comunidade tá tendo dificuldade, para a gente fazer um estudo e dizer onde a comunidade pode atuar para melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram nessa região”.
Servidores da Embrapa Amapá que atuam no suporte de dados e pesquisas para desenvolver as cadeias produtivas das comunidades ribeirinhas, tendo como produto as bioriquezas da Amazônia, participaram da reunião, além do chefe-geral: o chefe geral adjunto de transferência de tecnologia da Embrapa Jô de Farias Lima, a pesquisadora na Área de Recursos Florestais da Embrapa Ana Euler; e as lideranças comunitárias pesqueiras e extrativistas Florivaldo Mota Rocha, Edivalde Vilhena Rocha, Paulo Rocha, Lúcia Maria Dias Santana, Samara Morão Leal e Claudiane da Silva Barbosa.
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