Transição: “Saúde é nossa prioridade máxima, imediata e inegociável’’, reforça Clécio Luís
Na última quarta-feira, (14), o grupo de trabalho do eixo saúde da transição de governos, apresentou um panorama preliminar dos dados relacionados a saúde pública do Amapá.
Pelo levantamento, a previsão orçamentária da Secretaria de Estado da Saúde é de R$1.355,742,495,00 para o ano de 2023. Desse total, 67% é de pagamento da folha de pessoal. Atualmente a SESA possui 8.591 servidores, desses 51% são efetivos do estado, 10% do quadro federal, 36% contratos temporários e 3% comissionados.
O Amapá possui 40 unidades de saúde entre hospitais, UPAS e unidades mistas, localizadas no interior do estado. Segundo Silvana Vedovelli, coordenadora do grupo de trabalho do eixo da saúde, as visitas realizadas junto a SESA e instituições ligadas ao órgão, possibilitou uma visão preliminar de uma das maiores pastas, do executivo estadual.
“Nós visitamos unidades hospitalares tanto na área metropolitana de Macapá, quanto nos outros municípios do Estado. Nossa prioridade é melhorar o atendimento à população. É necessário inicialmente abastecermos os Hospitais com medicamentos, correlatos e equipamentos”, pontuou, Silvana Vedovelli, coordenadora do GT da saúde.
O relatório ainda trouxe dados sobre as obras, em andamento, como do Hospital da Criança e do Adolescente, com 90 leitos, da Maternidade Mãe Luzia, que deve passar por melhorias. Visitas também apontaram demandas, quanto as obras do Hospital de Santana, e da Maternidade do segundo maior município do estado. Outro ponto de prioridade é quanto a compra de equipamentos e humanização no atendimento à população.
Clécio Luís, ainda destacou que o orçamento da pasta é insuficiente para melhorar o atendimento à população rapidamente. Por isso, é necessário a captação de recursos federais para que possamos avançar nos investimentos na saúde do Estado.
“Vai ser um esforço gigantesco. Mas se conseguirmos fazer um pacto com captação de recursos, melhoria na estrutura, abastecimento de medicamentos e insumos, e muito trabalho, vamos mudar a saúde no Amapá”, reforçou
Ainda participaram da reunião, representantes de povos indígenas. Entre eles, o Cacique do povo Wajãpi, da região do município de Pedra Branca do Amapari, Joawarua Wajãpi, que falou sobre o momento importante, para se buscar também melhorias na área da saúde, nas terras indígenas do Amapá.
Entre as metas iniciais do novo governo para a área da saúde estão: Abastecer primeiramente os hospitais com medicamentos (inclusive os quimioterápicos), insumos e materiais médico hospitalares; Redefinir a Câmara Técnica de Farmácia Terapêutica – CATEFAT);Reparos nas salas cirúrgicas, camas, macas, retirada de entulhos, limpeza, capinagem, retirada de equipamentos inutilizados; Montar novos leitos para dar vazão as demandas reprimidas; Fazer Intervenções na infraestrutura; Mutirão de cirurgias;
E ainda, mutirão de consultas; Organizar demandas, verificar pendências, redistribuir vagas; Reorganizar a política de humanização na saúde; Pactuação de serviço de radioterapia com outros estados da federação – Iremos discutir com a Comissão Intergestores Bipartite – CIB, para firmar parceria com outros estados (hospitais);
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