O cenário político de Santana continua em mutação”, diz Dilson Borges.
O pré-candidato à Prefeitura de Santana, Dilson Borges (MDB) diz que diante da desistência do então pré-candidato Josenildo Abrantes (PDT), abre-se caminho para novas leituras e articulações no campo partidário local.
Na avaliação do pré-candidato Dilson Borges (MDB), por exemplo, a desistência de Abrantes representa uma nova avaliação do comando do PDT no Amapá, sobre o nome que deve disputar a corrida pela Prefeitura de Santana no pleito deste ano.
Para Borges, o PDT pretende indicar um nome que seja mais competitivo, um nome que já possa entrar jogando na disputa, sobretudo, por se tratar de um tempo curto, entre a data da desistência de Abrantes e o prazo que se tem, para as convenções partidárias, que já começam no mês de Julho e tem por finalidade, homologar os nomes do cabeça de chapa e seu vice na majoritária.
Na opinião de Borges, o nome escolhido pela cúpula do PDT, será o da deputada federal Marcivânia Flexa, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), por uma questão estratégica.
“É de conhecimento público, que Marcivania compõe a base de apoio ao governo de Waldez Goés, que por sua vez, tem interesse no mandato de Marcivânia, a partir do seu afastamento para disputar a cadeira da PMS”, disse Dilson.
Com essa decisão, quem assumiria o mandato, seria a primeira suplente na coligação, neste caso, a professora Zilma do PDT. O partido ganharia mais um mandato na câmara federal e fortaleceria a candidatura de Marcivânia em Santana.
Ainda de acordo com Dilson Borges, existe mais um viés político com essa escolha pelo nome da deputada Marcivânia Flexa. O fator pandemia do novo coronavírus, que reforçou a parceria envolvendo o Governador do Amapá Waldez Goés e o presidente do congresso, o Senador Davi Alcolumbre (DEM), no combate ao Covid-19 no estado.
Essa união deve se estender também, para o campo partidário em Macapá e por consequência em Santana.
O projeto político do Senador Davi Alcolumbre para 2020 é eleger seu irmão Josiel (pré-cadidato), Prefeito da capital pelo Democratas e para isso, já teria firmado aliança com Waldez Góes, que já demonstrou publicamente, seu interesse na conquista da Prefeitura santanense.
Essa união de Davi Alcolumbre e Waldez Góes, será reproduzida em Macapá e Santana, avançando também para outros municípios do estado.
Do ponto de vista estratégico, se torna inteligente otimizar as campanhas, minimizando custos em todos os graus.
Hoje, quem se apresenta como pré-candidato a Prefeito de Santana, tendo o nome indicado pelo presidente do senado, é o ex-deputado Bala Rocha (PP).
Porém, para Dilson Borges, haverá uma unificação nas duas candidaturas em Santana, onde apenas um nome, vai para a disputa. Bala Rocha ou Marcivania Flexa.
Com isso, as outras pré-candidaturas a majoritária, ganhariam mais musculatura, até mesmo o atual prefeito e candidato a reeleição, Ofirney Sadala, por se tratar de um alinhamento, que fere os interesses já estabelecidos no início das articulações, principalmente, se a escolhida entre os dois nomes, for Marcivânia Flexa.
Quem sofreria um duro golpe com a consolidação deste projeto, seria o pré-candidato Bala Rocha (PP), que estaria sendo convidado a adiar seu sonho de ser Prefeito de Santana, em virtude do posicionamento de seu padrinho político, o senador Davi Alcolumbre.
Na outra ponta, Dilson Borges está conversando com os pré-candidatos Rarison Santiago (Republicanos) e Professor Serginho (Cidadania), onde estão avançando no processo de fortalecimento, através do diálogo.
Nos próximos dias, Borges estará procurando também o pré-candidato Rai Rosa (PODEMOS) e Maurício Medeiros (PSB), após seu tratamento de saúde.
Portanto, o cenário político de Santana mexeu muito com a desistência do Josenildo, onde o grupo que tiver a melhor estratégia, vai ganhar a eleição.
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